A especialização em saúde da família e a pedagogia crítica / The specialization in family health and the critical pedagogy

Esta pesquisa tem por escopo caracterizar, descrever e evidenciar os nexos entre a qualificação de trabalhadores e o trabalho que realizam no âmbito do Programa Saúde da Família. A partir de seis cursos de especialização em Saúde da Família, do Pólo de Capacitação, Formação e Educação Permanente em Saúde da Família da Região Metropolitana da Grande São Paulo e Santos ocorridos entre maio de 2002 e março de 2004, a pesquisa procura identificar a precepção dos alunos egressos, quanto à articulação entre os cursos, a proposta do PSF e a prática de trabalho nesta estratégia. Para subsidiar as reflexões e análises, são apontados aspectos diferenciais da Estratégia de Saúde da Família, a partir de um resgate dos antecentes históricos das políticas públicas de atenção primária em saúde e do desenvolvimento do PSF no Brasil, bem como são estabelecidos como marcos conceituais e Pedagogia Crítica, dentro da demarcação das idéias para a Educação, uma reflexão no âmbito mundial através de uma Conferência da UNESCO e uma discussão no âmbito nacional sobre os desafios da educação-trabalho no processo de contrução do SUS. A metodologia é a Qualitativa, com a utilização de entrevistas semi-estruturadas em profissionais médicos e enfermeiros de equipes de saúde da família do município de São Paulo. A discussão foi feita com o critério da multidimensionalidade do processo ensino-aprendizagem. Na dimensão humana, não ficou evidente uma relação de diálogo entre professores e alunos. A dimensão técnica foi a que relação de diálogo entre professores e alunos. A dimensão técnica foi a que mais apareceu na precepção dos alunos, sendo predominante a visão de que o curso deveria ser mais prático, mais sintético, "reforçando o conhecimento sobre o PSF" e abordando a questão da comunicação com a população. Na dimensão sócio-cultural, de acordo com o que foi expresso pelos alunos, havia uma visão pouco clara por parte de alguns docentes, de quem eram estes alunos/profissionais do PSF e d...

A especialização em saúde da família e a pedagogia crítica

Esta pesquisa tem por escopo caracterizar, descrever e evidenciar os nexos entre a qualificação de trabalhadores e o trabalho que realizam no âmbito do Programa Saúde da Família. A partir de seis cursos de especialização em Saúde da Família, do Pólo de Capacitação, Formação e Educação Permanente em Saúde da Família da Região Metropolitana da Grande São Paulo e Santos ocorridos entre maio de 2002 e março de 2004, a pesquisa procura identificar a precepção dos alunos egressos, quanto à articulação entre os cursos, a proposta do PSF e a prática de trabalho nesta estratégia. Para subsidiar as reflexões e análises, são apontados aspectos diferenciais da Estratégia de Saúde da Família, a partir de um resgate dos antecentes históricos das políticas públicas de atenção primária em saúde e do desenvolvimento do PSF no Brasil, bem como são estabelecidos como marcos conceituais e Pedagogia Crítica, dentro da demarcação das idéias para a Educação, uma reflexão no âmbito mundial através de uma Conferência da UNESCO e uma discussão no âmbito nacional sobre os desafios da educação-trabalho no processo de contrução do SUS. A metodologia é a Qualitativa, com a utilização de entrevistas semi-estruturadas em profissionais médicos e enfermeiros de equipes de saúde da família do município de São Paulo. A discussão foi feita com o critério da multidimensionalidade do processo ensino-aprendizagem. Na dimensão humana, não ficou evidente uma relação de diálogo entre professores e alunos. A dimensão técnica foi a que relação de diálogo entre professores e alunos. A dimensão técnica foi a que mais apareceu na precepção dos alunos, sendo predominante a visão de que o curso deveria ser mais prático, mais sintético, "reforçando o conhecimento sobre o PSF" e abordando a questão da comunicação com a população. Na dimensão sócio-cultural, de acordo com o que foi expresso pelos alunos, ...